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Compra de refinaria pela Petrobras repercute na Câmara

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Repercutiu na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, a notícia do jornal O Estado de São Paulo de que a presidente Dilma Rousseff, quando comandava o Conselho de Administração da Petrobras, votou a favor da compra de 50% da polêmica refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). A transação é investigada por autoridades brasileiras por ter causado um prejuízo bilionário à Petrobras.

A oposição aproveitou para questionar a capacidade de gerenciamento da presidente Dilma Rousseff que, em nota, disse que o seu voto foi justificado por um relatório falho.

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O líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), disse que a conta ficou para os cidadãos brasileiros que são acionistas minoritários da empresa e viram o seu investimento diminuir nos últimos anos. “Essa refinaria foi objeto de um contrato milionário, com cláusulas lesivas ao patrimônio público e contra os interesses dos acionistas minoritários”, disse.

Já o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia, criticou as palavras da oposição, especialmente o uso da expressão “negociata” pelo líder do PSDB. “Nem ele [o líder do PSDB] nem eu pode se dirigir desta forma, tentando colocar a presidente em suspeição quando ela foi de uma honestidade intelectual que poucos tiveram”, disse.

Chinaglia esclareceu que a refinaria de Pasadena tem dado lucro e que os prejuízos foram causados pela crise financeira. “Se o mercado mudou e, por isso, houve alteração do preço, vai brigar com o ‘Deus-Mercado’. Hoje Pasadena está dando lucro e o capital investido vai ser recuperado”, afirmou.

Com Agência Câmara