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Governador de São Paulo lamenta morte do deputado Sérgio Guerra

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O deputado Sérgio Guerra (PSDB-SP) era um homem de visão nacional, entendia do Brasil e praticamente doou sua vida aos interesses do povo brasileiro, disse hoje (6) o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Guerra morreu na manhã desta quinta-feira, no Hospital Sírio-Libanês, vítima de pneumonia decorrente de complicações de um câncer de pulmão. O corpo do deputado será velado e sepultado amanhã (7) em sua cidade natal, Recife.

O governador, que foi ao hospital de manhã,  lamentou a morte do parlamentar, que foi presidente do PSDB, e destacou a dedicação de Guerra à vida pública. Alckmin disse que o conheceu melhor quando foi candidato à Presidência da República, em 2010, e teve Guerra como coordenador de campanha. “Era um homem do diálogo, agregador, conversava com todas as correntes e partidos. Vai fazer muita falta neste momento que o Brasil vive”.

O deputado Vanderlei Macris (SP), vice-líder do PSDB na Câmara, também esteve no hospital para prestar solidariedade à família de Sérgio Guerra. “Para nós, é um dia de pesar, por ele ter nos deixado em um momento tão importante na vida do partido”, destacou Macris. Para ele, o papel de articulador exercido por Guerra no partido terá continuidade. “Temos bons nomes, não como ele, mas que, com certeza, vão desempenhar a tarefa que temos de um projeto nacional e de estados na disputa eleitoral deste ano”.

Formado em economia e nascido em uma família de políticos, Severino Sérgio Estelita Guerra filiou-se em 1981 ao PMDB e se elegeu no ano seguinte deputado estadual. Criador de gado e de cavalos de raça, ele nasceu no Recife, em 1947.

Em 2006, Sérgio Guerra assumiu a campanha do candidato tucano à Presidência da República, Geraldo Alckmin. No ano seguinte, foi eleito presidente nacional do PSDB no lugar do então senador Tasso Jereissati (CE). Em 2009, Guerra tentou formalizar um acordo com os pré-candidatos à Presidência da República pelo partido, o então governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e o de São Paulo, José Serra. A proposta não vingou e Serra, candidato do partido, foi derrotado por Dilma Rousseff.

Na mesma eleição, com dificuldades políticas regionais, Guerra deixou o Senado para concorrer a um mandato na Câmara dos Deputados.