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PF: Pizzolato fugiu do país pela fronteira com a Argentina

Ex-diretor do BB deixou o Brasil dois meses antes da ordem de prisão

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O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, preso nesta quarta na Itália, fugiu do Brasil através da fronteira com a Argentina, dois meses antes de o Supremo Tribunal Federal (SDTF) decretar o mandado de prisão contra ele. As informações foram divulgadas pela Polícia Federal.

Ainda segundo a PF, Pizzolato deixou o país de carro pela cidade de Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina, e entrou no território argentino, provavelmente no dia 12 de setembro. Depois, percorreu 1,3 mil quilômetros até Buenos Aires, capital argentina. A Polícia Federal acredita que o ex-diretor do BB embarcou para Barcelona, na Espanha, em um voo da Aerolíneas Argentinas, e de lá seguiu para a Itália. 

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O coordenador-geral de Cooperação Internacional da Polícia Federal, Luiz Cravo Dórea, explicou os procedimentos para chegar até Pizzolato: "as autoridades policiais brasileiras questionaram todos os países da América do Sul se havia registro de entrada de algum homem com nome de Henrique Pizzolato e todos os países disseram que não. Por isso, faltava uma peça", disse.

"A polícia federal informou que um irmão de Pizzolato havia requerido pedido no ano anterior status de italiano residente na Itália e não mais de italiano residente no exterior. Verificamos que Celso Pizzolato havia morrido há 36 anos. Faleceu em 1978 em um acidente automobilístico na região de Foz do Iguaçu. Ele morreu quando tinha apenas 24 anos de idade", acrescentou.

Pizzolato usou o documento de identidade no nome do irmão morto para fazer passaporte, título de eleitor e outros documentos.