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Dilma diz que substituirá ministros devido à campanha eleitoral

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Em entrevista à imprensa, nesta segunda-feira, em Lima, no Peru, a presidente Dilma Rousseff disse que fará substituições de ministros devido à campanha eleitoral. Pela legislação, os ministros que forem candidatos nas eleições do próximo ano têm de sair até seis meses antes do pleito.

Um jornalista perguntou a Dilma: "este momento de virada de ano é muito possível que alguns ministros deixem o governo para iniciar a campanha...". Dilma interrompeu a pergunta e disse: "muito possível".  Em seguida, o repórter perguntou se a presidente iria tocar o último ano de mandato com os secretários-executivos, ou iria fazer substituições.

"Não, não, não. Eu vou fazer substituições. Agora, já dei essa notícia", afirmou Dilma Rousseff. 

A presidente também falou sobre sua visita ao Peru, onde assinou acordos em três áreas. Segundo ela, a aliança estratégica entre Brasil e Peru alcançou um novo patamar e vai prosperar no sentido de melhorar as condições de vida de brasileiros e peruanos.

Durante a visita, o governo brasileiro e o peruano firmaram acordos em telecomunicações, com o estabelecimento de roaming gratuito na região da fronteira entre os dois países, e colaboração nas áreas de recursos hídricos e desenvolvimento de políticas públicas para geração de emprego.

No acordo para integração fronteiriça das comunicações, as ligações feitas pelas redes fixa e celular nas cidades de Assis Brasil, do lado brasileiro, e de Iñapari e Iberia, do lado peruano, serão tarifadas como locais, sem cobrança de taxas internacionais ou de roaming. As operadoras de telefonia deverão estabelecer as parcerias comerciais necessárias.

“Na área das telecomunicações, assinamos acordo pioneiro que prevê a eliminação da cobrança de roaming nos municípios situados na zona fronteiriça. É a primeira vez que são estabelecidos procedimentos para chamadas fixas e móveis, em especial para região com vulnerabilidades específicas, pela sua amplidão, como é o caso das fronteiras em toda a região da amazônica. O acordo poderá servir de modelo para outros instrumentos desse tipo, aqui mesmo, nas nossas fronteiras, mas também em toda a América do Sul”, disse a presidente durante declaração à imprensa.