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TSE abre ano judiciário com possibilidade de redefinir eleitos

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BRASÍLIA - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa nesta terça-feira o ano judiciário julgando casos que podem alterar quadros de eleitos em todo o país. É o caso do registro de Paulo Maluf (PP-SP), terceiro candidato a deputado federal mais votado em São Paulo, com quase 500 mil votos.

Maluf teve o registro negado pela Justiça Eleitoral de São Paulo, de acordo com a Lei da Ficha Limpa, e ainda cabe ao TSE julgar o recurso. Caso o político seja considerado elegível, muda o quociente eleitoral e a lista de eleitos em São Paulo.

Com o reinício dos prazos processuais, o TSE também deve começar a receber recursos contra a expedição de diplomas de políticos de todo o país. Os recursos - que deveriam ser impetrados na Justiça Eleitoral local 15 dias após as diplomações de dezembro - podem ser motivados por casos de inelegibilidade, erros no cálculo do quociente eleitoral e partidário e ilegalidade do processo eleitoral.

O TSE também abre 2011 com a responsabilidade de definir o futuro das eleições para senador no Pará. O resultado foi contestado porque a maioria de votos para o cargo foi anulada - o segundo e o terceiro candidatos mais votados tiveram o registro negado. Segundo a legislação eleitoral, a situação motivaria a realização de novas eleições.

O critério para a escolha de suplente em caso de vacância parlamentar também estará na pauta da corte em 2011. O assunto é tema de uma consulta protocolada em janeiro pelo deputado Flávio Antunes (PSDB-PA).