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Acusados de matar diretor de presídio em São Paulo pegam 29 anos de prisão

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Os acusados de matar o diretor-geral do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mauá (SP), Wellington Rodrigues Segura, foram condenados a 29 anos de prisão. O julgamento começou às 10h de quinta-feira e só terminou às 2h desta sexta-feira, segundo o Tribunal da Justíça.

O TJ informou ainda que Adriano Nogueira Leite e Mauricio José de Santana ,já entraram com recurso da decisão.

Segura morreu em 26 de janeiro de 2007 com 22 tiros. Naquele dia, a vítima dirigia um Vectra prata em companhia da funcionária do departamento pessoal da unidade e, ao passar pela rua Maurílio Ângelo Lourencete, no Jardim Santista, foi abordado por três desconhecidos que dispararam os tiros de curta distância.

Além dos tiros que acertaram o diretor, outros três atingiram o abdômen da acompanhante. Wellington teve morte instantânea. Ele era filho do major reformado da Polícia Militar Wanderlei Soalheiro Segura, morador de Presidente Prudente.

Conforme a denúncia do Ministério Público (MP), o crime foi encomendado por criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) devido a supostos maus-tratos sofridos pelos detentos em Mauá. O julgamento dos demais acusados pelo crime ainda não tem data definida.