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Procuradora afirma que Tarso não influirá no caso Cacciola

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Agência JB

RIO - A visita do diplomática do ministro da Justiça, Tarso Genro, ao principado não vai alterar o exame sobre a extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, afirmou, nesta sexta-feira, a procuradora-geral de Mônaco, Annie Brunet-Fuster. A visita poderá ter algum efeito no processo se Tarso levar os documentos para que a ação possa ser encaminhada ao tribunal, disse Annie, em entrevista à rádio França Internacional.

No entanto, Annie Brunet-Fuster afirmou que aprecia a visita do ministro e sabe da importância para o Brasil da ida de Tarso Genro a Mônaco. Tarso viaja neste sábado e se encontra, na segunda-feira, com o diretor-geral de Justiça do Principado (cargo equivalente ao de Genro), Philippe Narminau, e com Annie Brunet-Fuster.

O ministro reforçará o pedido brasileiro de prisão preventiva com finalidade de extradição de Cacciola. Os encontros foram agendados após manifestação de interesse do governo de Mônaco em receber uma autoridade brasileira para tratar do assunto.

Tarso deve apresentar os trechos mais importantes do processo contra o ex-banqueiro, traduzidos para o francês. A audiência com o diretor Philippe Narminau está marcada para as 15h, horário local (10h em Brasília). Em seguida, às 16h, Genro se reúne com a procuradora Annie Brunet-Fuster.

Cacciola foi condenado pela 6ª Vara Criminal Federal da Justiça do Rio de Janeiro a 13 anos de prisão pelos crimes de desvio de dinheiro público e gestão fraudulenta do banco Marka. A operação junto ao Banco Central do Brasil gerou um prejuízo de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos.

Com informações do Redação Terra.