Agência Senado
BRASÍLIA - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quarta-feira estar sendo vítima de atitudes que lembram o nazismo. - Infelizmente, no Brasil, temos repetido métodos do passado. Acho que essa coisa de nazismo tem que acabar - afirmou.
Calheiros disse ainda acreditar que "as injustiças vão parar, porque essas coisas estão cansando". E explicou: 'estamos vivendo no Brasil uma coisa de fascismo, porque quanto maior a mentira maior a capacidade das pessoas de acreditarem nela. Isso não pode continuar'.
Questionado sobre de quem partia o fascismo, Calheiros afirmou: - Não é o conselho, não é o Senado, não é a imprensa. É parte da imprensa.
O presidente comentou ainda a possibilidade de o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), assumir a vaga da presidência no Conselho de Ética, e Aloizio Mercadante (PT-SP) a relatoria. - Arthur Virgílio está preparado para ocupar qualquer cargo no Senado. É um grande quadro, um grande político. O senador Aloizio Mercadante é um homem correto, honrado e isento, que pode representar o Senado em qualquer lugar - disse.