ASSINE
search button

CPI ouve controladores de vôo e delegado que investiga acidente da Gol

Compartilhar

Agência Brasil

BRASÍLIA - A Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara que investiga a crise do setor aéreo não tem atividades marcadas para esta semana, mas do outro lado do Congresso a situação é diferente. No Senado, a CPI do Apagão Aéreo tem pelo menos três reuniões marcadas até quarta-feira, 30 de maio.

Hoje (28), os senadores vão ouvir os controladores de vôo que trabalhavam no dia do acidente com o avião da Gol. O desastre, que resultou na morte de 154 pessoas, foi o pior da história da aviação brasileira.

Amanhã (29), devem depor o presidente da Comissão de Investigação do Acidente Aeronáutico do Vôo Gol 1907, coronel-aviador Rufino Antônio da Silva Ferreira, o chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro-do-ar Jorge Kersul Filho, e o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna.

No mesmo dia, também serão ouvidos o superintendente do Aeroporto Internacional de Guarulhos, Edgard Brandão Júnior, e o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior. Eles vão explicar o incidente ocorrido na última terça-feira, quando a turbina de um avião da empresa pegou fogo logo depois de decolar de Guarulhos (SP).

A companhia alega que o incidente foi causado por um pássaro que entrou na turbina, mas a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) negou a versão e informou ter havido uma pane mecânica na aeronave.

Na quarta (30), a CPI do Senado deve ouvir o delegado da Polícia Federal Renato Sayão Dias, responsável pelo inquérito que investiga a colisão entre o avião da Gol e o jato Legacy. A pedido do presidente da comissão, senador Tião Viana (PT-AC), o delegado já presta consultoria à CPI.

Também estão previstos os depoimentos do presidente da Associação dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep), Cláudio Candiota Filho, do comandante Célio Eugênio de Abreu Júnior, especialista em segurança de vôo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), e do procurador-geral do Ministério Público (MP) no Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado.