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Marido de vítima reclama de hospital

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Portal Terra

RONDONÓPOLIS - Roberto Vieira, marido da professora Purcina Adriano Ferreira, 33 anos, atingida durante a simulação da PM que deixou deixou um menino de 13 anos morto e 11 feridos neste sábado em Rondonópolis afirmou que está tendo dificuldades para ver a mulher.

Ela está internada no Hospital Regional de Rondonópolis, em estado regular, com ferimentos na cabeça. "De acordo com os médicos, foi milagre o estilhaço ter ficado entre o olho e o osso e não ter atingido a retina", afirma Vieira. Ele disse que foi avisado do fato às 9h, duas horas depois de ter deixado a mulher na escola onde aconteceu a simulação. Segundo Vieira, ele foi impedido de entrar no hospital, que estava "cheio de policiais".

- Depois de uma hora consegui ver minha mulher. Ao contrário de políticos e policiais, os familiares não estão tendo livre-acesso às vítimas-, afirmou.

Vieira disse que Purcina estava a 50 m do local do microônibus, palco da simulação do seqüestro. Ela teria sido atingida enquanto olhava uma menina que caiu após ter sido baleada.

- Eu estou nervoso, tenho três filhos, mas tenho que me acalmar-, disse Vieira. O corpo do menino Luiz Henrique Dias Bulhões, 13 anos, que morreu no local, está sendo velado na igreja São Sebastião, no bairro São José Operário.