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Aldo acha que parlamentares não voltam atrás no aumento

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Agência JB

BRASÍILIA - A forma que o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, encontrou de responder à crescente pressão popular contra o aumento que levou os vencimentos dos parlamentares a R$ 24,6 mil, foi propor a extinção do 14º e 15º salários. Para ele, é pequena a disposição dos parlamentares de rever o reajuste.

- Vou propor a extinção do 14º e do 15º. Não tem porque o deputado recebê-los (todo ano). O deputado passaria a receber uma ajuda somente no ano da eleição. A medida teria impacto grande do ponto de vista moral, acredita Aldo.

A ajuda ocorreria uma vez a cada quatro anos para parlamentares eleitos e ao final do mandato para aqueles que não forem reeleitos.

Outras propostas foram apresentadas pelo presidente da Câmara. Uma delas é a criação de uma comissão de deputados que apresentará até fevereiro do ano que vem proposta para fixar o teto do funcionalismo público, hoje com inúmeras discrepâncias.

- Para que nenhum servidor (dos três poderes) possa receber dos cofres públicos remuneração acima do teto. Isso significará uma grande economia moralizadora, disse Aldo.

O presidente da Câmara também sugere que todas as despesas com verbas indenizatórias, R$ 15 mil, repassados ao parlamentar mediante nota fiscal, sejam apresentadas na internet.

O aumento aprovado pelas mesas diretoras das duas casas, com o apoio de Aldo, causou revolta na sociedade, com manifestação contrária de entidades e sindicatos, como a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Central Única dos Trabalhadores (CUT), entre outras.

Com informações da Reuters.