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Comissão do Senado convida pilotos do Legacy para audiência pública

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Agência Brasil

BRASÍLIA - O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado, Leomar Quintanilha (PCdoB-TO), encaminhou nesta quinta-feira convite aos pilotos do avião Legacy, Joseph Lepore e Jan Paladino, para participar de de audiência pública amanhã.

O Legacy envolveu-se no maior acidente da história da aviação brasileira, ao chocar-se no ar com um Boeing da Gol, no dia 29 de setembro. No acidente, morreram 154 pessoas.

A comissão instaurou processo para apurar as causas da queda do Boeing, e o relator é o próprio Quintanilha. No ofício encaminhado aos pilotos americanos, o presidente da comissão pede que seja confirmada ainda hoje a presença de ambos na sessão de amanhã, marcada para as 11 horas.

Quintanilha pretende também convidar os controladores de vôo e os militares administradores do Centro de Controle de Vôo de Brasília (Cindacta 1) que estavam trabalhando no dia 29 de setembro para que apresentem suas versões sobre o episódio.

- Precisamos saber se os tais 'buracos negros' existem , e se os equipamentos (do Cindacta 1) estão obsoletos - afirmou.

Já o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), apresentou hoje requerimento à Mesa Diretora para criação de uma comissão da Casa com o objetivo de acompanhar, junto ao Ministério da Defesa e ao Comando da Aeronáutica, "as razões e as efetivas providências que estão sendo encaminhadas para solucionar a grave crise na aviação civil brasileira".

A comissão seria formada por cinco senadores.

- O prolongamento e agravamento dessa crise, que tem trazido graves conseqüências e prejuízos ao Brasil, impactando inclusive o trabalho do Congresso Nacional, com a ausência de parlamentares, impedidos de se deslocar de seus estados e, até mesmo, resultando em morte de pacientes internados, exige que o Senado tome imediatamente as providências exigidas em função da gravidade da situação, por força das suas competências constitucionais - justificou Antonio Carlos Magalhães.