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A felicidade dos exportadores 

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A valorização do dólar contra o real é tudo o que o Brasil precisa para alavancar cada vez mais suas exportações, fazendo com que a indústria e a lavoura se satisfaçam com preços justos para seus produtos.

A China milenar, e com receita de exportação US$ 2 trilhões em 2016, faz uma política permanente que contaria todo mundo: cada vez mais desvalorizar seu yuan. A única coisa que não interessa ao governo chinês é a valorização do yuan. Com isso, os produtos chineses destruíram todo o mundo exportador. 

Prova disso é que os Estados Unidos, cuja moeda é a do mercado internacional, exportaram US$ 1 trilhão no mesmo ano - metade do volume da China -, mesmo sendo um país tecnologicamente mais avançado e maior produtor agrícola do mundo.

No início do governo Lula, Henrique Meirelles, então presidente do Banco Central, segurava o dólar a patamares que fizeram a indústria paulista quebrar. Já outros saldaram suas volumosas dívidas em dólar, com o controle que ainda provoca dúvidas se foi técnico ou político.

Se realmente as pesquisas mostram que o crescimento do Lula é a razão da desvalorização do real, a única coisa que não se espera é o que aconteceu no fim do governo FHC, quando o sistema financeiro quase quebrou, jogando o dólar a quase R$ 4 .

Infelizmente os senhores veem que tudo é uma jogada política contra os interesses nacionais. Uma moeda não se desestabiliza por razões políticas, e sim por razões técnicas. 

O movimento do dólar no Brasil não é causado por pesquisas, e sim pelo mercado, pressionado por interesses maiores do sistema financeiro.