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A insegurança no Rio

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O Datafolha diz que os cariocas que estão indo para o exterior estão preocupados com a segurança na cidade. Não há a menor dúvida de que é a verdade. Se for feito um levantamento qualitativo em razão do patrimônio dos que saem do Brasil, não há a menor dúvida de que muitos dos cariocas que estão saindo do Brasil ou estão envolvidos em grandes corrupções ou estão levando sua residência fiscal para legalizar o que tem lá fora. 

Quem tem mais medo da violência? Os que têm carros blindados e seguranças particulares, ou a classe média que é obrigada, pela sua situação socioeconômica, a morar em regiões de risco ou de grande risco? 

E se faz necessária uma pergunta: esses que estão saindo do Rio moram em lugares de risco? Têm carros blindados? Têm seguranças particulares? E os que têm condições socioeconômicas de pobreza, de classe média ou mesmo classe média alta, têm condições de sair do Rio? 

São esses que estão saindo do Rio, ou os que estão saindo têm carros blindados, seguranças particulares e todo o tipo de proteção para que nem sintam de verdade a insegurança? 

Mas sua grande maioria claramente está envolvida na corrupção, razão fundamental da instalação da insegurança e da violência no nosso estado e no Brasil.

O Datafolha precisa fazer uma pesquisa em Portugal, em Miami e na Inglaterra, para saber se os que estão lá são do Rio. São esses que correm o maior de risco de segurança por não terem qualquer tipo de proteção ou são também os que estão legalizando seus patrimônios no exterior para fugir do imposto brasileiro por estarem envolvidos nas grandes maracutaias não só da Lava Jato, como da Zelotes, Calicute, mensalão, petrolão, mensalão mineiro e tantos outros escândalos?

A insegurança do Rio está na própria sorte da delinquência que destruiu o Rio.