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Quanto mais Lula apanha, mais cresce apoio da massa popular

Campanha contra político já dura mais de 10 anos, desde o Mensalão

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Lula é o candidato daqueles que o identificam como sofrido e perseguido. Se há uma aprovação de 46%, pode-se dizer que esta é a população igual a que assiste a seu dia a dia com sofreguidão.

Logo após o afastamento da presidente Dilma Rousseff, em 2016, as pesquisas indicavam rejeições maiores sobre Lula, com 22% das intenções de voto.

O que se pode concluir é que a rejeição de Lula diminuiu, mesmo após mais de dez anos da mídia "mais lida e vista do Brasil” fazer ataques diários, falando e valorizando o Mensalão, seguidamente a Lava Jato, Zelotes, e suas ramificações. 

Vale destacar que esta campanha que vem sendo realizada de forma violenta e contundente não se refere apenas ás interpretações da mídia, mas também de declarações feitas por alguns responsáveis pelos processos, onde quase todos os dias nestes últimos anos, não fazem cerimônia nas acusações, mesmo que o processo não tenha sido transitado e julgado.

Lamentavelmente, o que se teme em concluir é que na impossibilidade de Lula ser candidato, não só haverá um candidato radical, aumentando a radicalização que já existe no Brasil, mas que com certeza tornar-se-á muito difícil governar.

Todos que são fortes com seus apoios em uma campanha, como a classe política, formadores de opinião, segmentos empresarias, sindicatos e estudantes, devem perceber que não se dará na eleição presidencial de 2018 no Brasil um processo como na Catalunha, na Espanha, com 15 milhões de habitantes e sim um processo que envolve 200 milhões de pessoas.