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Agosto - Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay

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A sina do Brasil no mês de agosto tem um cenário preocupante pela frente. As decisões que estão sendo proteladas só podem prejudicar ainda mais a economia do país, e criar problemas maiores com o desemprego e com a desorganização social que já existe nos maiores estados do país - não nos mais pobres, mas fundamentalmente nos mais ricos.

As pequisas apontam que um candidato, hoje processado, tem uma rejeição de 46%. Muitos fingem ou não consideram que outros 54% podem então votar nele.

O mês de agosto se aproxima com grande possibilidade de crise: um Congresso com mais de 60% de rejeição, um Executivo que não tem mais de 10% de aprovação, e o Judiciário aplaudido por uma grande maioria de brasileiros, mas que não se sabe que maioria é essa - se é maioria absoluta ou se é a dos que se satisfizeram com a sentença sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se for essa, não é a maioria.

Nas pesquisas feitas recentemente, esse candidato já julgado e sentenciado, que ficou três anos ou mais enfrentando uma forte campanha contrária, aparece na liderança. Dos que vêm abaixo dele, um é claramente nacionalista, o que não significa um voto no capital. Os outros que aparecem na sequência são de esquerda. O conservador, que poderia representar o capitalismo, não soma 10%. Com esse cenário, o que pode acontecer com o desemprego, com o investimento, com a necessidade do Brasil crescer? Quem serão os investidores? Quem virá de fora investir aqui, ou quais serão os daqui mesmo que investirão? Quem vai acreditar no Brasil? O que poderá acontecer? E tudo no mês de agosto...

A observação que se faz não é para aqueles que não têm mais nada a perder. Ela se faz para aqueles que pensam que desorganizar as instituições poderá resolver o problema do país, punindo sem poder punir, facilitando os que devem ser punidos, desorganizando a informação, direcionando-a para atender às suas vontades, e não para a vontade da maioria do povo brasileiro. Maioria que deveria estar sendo conduzida com serenidade pelos que têm o que perder, e não como estão tentando conduzi-la. Na Grécia eram só 10 milhões de pessoas. O Brasil são seis venezuelas.