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Rejeição das contas por parte do TCE-RJ é tentativa de 'delação' pelo que não fez com Cabral

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A rejeição das contas do governo Pezão pelo TCE-RJ, por ter sido unânime, claramente é uma tentativa de "delação" pelo que não fizeram com relação ao governo Sérgio Cabral. Após terem ficado presos tanto tempo, não devem querer que suas penas aumentem. Fizeram como Brutus: apunhalaram para não serem apunhalados.

Surpreende o comportamento humano nesses momentos de crise moral em que vive o país, e principalmente nesse estado onde o roubo não pode ser considerado roubo, e sim assalto com latrocínio. Assaltaram, e as mortes por falta de remédios, por falta de atendimento nos hospitais e até por falta de emprego também são de responsabilidade da delinquência que se instalou no Rio de Janeiro, no governo Cabral.

A assessoria do TCE-RJ enviou nota ao Jornal do Brasil informando que os conselheiros que recomendaram a rejeição das contas de Pezão não foram os mesmos afastados durante investigação. 

Veja a nota: 

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) esclarece que a decisão unânime tomada ontem no plenário da Corte de Contas foi embasada em dados técnicos repassados pela Secretaria Estadual de Fazenda, e que foram apreciados em três momentos ao longo de 60 dias: pelo corpo instrutivo, pelo Ministério Público de Contas e pela conselheira-relatora Marianna Montebello Willeman. Além de Marianna, completam o atual Corpo Deliberativo do TCE-RJ os conselheiros substitutos Rodrigo Melo do Nascimento, Marcelo Verdini Maia e Andrea Siqueira Martins. Os conselheiros afastados durante a Operação Quinto do Ouro não tiveram qualquer participação na decisão proferida ontem na sessão plenária do TCE-RJ.

O Jornal do Brasil se rejubila com o novo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.