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Com Paes, dinheiro não chega a favela do Rio, mas parece chegar a Nova York

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O auditoria da nova gestão da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), que apontou que a gestão de Eduardo Paes tirou dinheiro que seria destinado a obras de infraestrutura no Morro do Pinto e aplicou na construção do Museu do Amanhã pode, entre muitas outras questões, suscitar uma coisa: talvez o ex-prefeito acredite que a favela não combina com investimento. 

O município realocou R$ 112,3 milhões que eram destinados a obras de infraestrutura na favela para a construção do museu, de acordo com relatório obtido pelo jornal Estado de S. Paulo.

Eduardo Paes pode viver principescamente em Nova York, fingir que veio para o Brasil, mas a transferência de dinheiro entre os dois hemisférios continuar ocorrendo. Vale questionar, inclusive, por onde é feita a transferência de dinheiro para a família usufruir a vida em terras norte-americanas, do banco BTG Pactual ou pelo Banco do Brasil? 

Como estas transferências Rio-Nova York são feitas? As questões ficam no ar. Mas talvez o conhecimento sobre o funcionamento destas transferências seja privilégio da elite. Por isto, quem sabe, Paes preferia não transferir dinheiro para a favela, porque os moradores não entendem dessas transações. O entendimento fica restrito ao território do mistério.