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Segurança nacional

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O deboche, a ironia, a prepotência, a arrogância, somadas à descaracterização de patriotismo de um septuagenário grupo, no qual todos os integrantes parecem delinquentes, desmoralizam o Brasil e tornam a segurança pública brasileira vulnerável.

Quando a segurança pública se torna ameaçada, existe na Constituição a previsão de que a punição deva ser exemplar. Esses delinquentes, com as entrevistas que vêm dando, não só estão acabando com a dignidade dos parlamentares que eles corromperam, e de outros políticos sem mandato que eles dizem ter corrompido, mas também estão acabando com a dignidade do pobre povo que, acreditando na democracia, elegeu os que eles dizem ter corrompido. Esse povo sofrido e bom não poderia imaginar que em um único regime perfeito - que é a democracia - pudessem haver empresários de uma só família, como eles mesmo dizem, com o DNA da corrupção e da delinquência. Esses, que devem ser tratados como criminosos, já desempregaram mais de 50 mil empregados, que passam fome, não têm dinheiro para remédio, não podem pagar seus condomínios, seus impostos, suas tarifas públicas e estão à míngua. Os outros 23 milhões de brasileiros que eles também contribuíram em maior escala para que fossem desempregados, padecem do mesmo mal, ou de piores. 

Nesses 70 anos em que dizem ter cometido essas delinquências, este grupo se enriqueceu de uma forma geometricamente proporcional ao empobrecimento do povo. Basta ver como veio crescendo nesses últimos anos o tamanho da sua riqueza e a miséria do Brasil no próprio ranking mundial. 

O que espera a Justiça brasileira para punir exemplarmente estes homens com o rigor da lei? Espera o povo?

As seguidas entrevistas desses delinquentes são um verdadeiro deboche, uma ironia, um desdém com a dignidade do povo que sofre e ainda vê frustrado seu direito patriótico de eleger. É um crime contra a democracia o que estes homens cometeram.

Esse senhor está desmoralizando o processo democrático brasileiro. Nem o país nem o povo podem aguentar mais isso. Todos os seus corrompidos devem ser processados e punidos exemplarmente, mas esta quadrilha - que são só de três chefes - não pode esperar uma punição branda em casa, ou amenizada por doença, e nem ter o privilégio por serem doutores. Merecem, sim, um campo de concentração.