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Ministro da Fazenda só deve falar para desejar "bom dia" e "boa noite"

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O futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deu entrevista recentemente para jornalista da área econômica de veículo de grande circulação. Dois dias depois, neste mesmo veículo foi publicada informação de que ele havia confidenciado a interlocutores, sem dar nomes, que contas públicas tinham mais buracos do que ele poderia imaginar.

O que se estranha é que, se verdadeira, a pura informação dada a interlocutores da área econômica, se forem operadores de renda, juros ou inflação, torna-se um insider privilegiado.

Se não for verdadeira, a ausência de desmentido sobre assunto tão importante pode ser uma confirmação tácita.

O ministro da Fazenda só deve falar para desejar "bom dia" e "boa noite".