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Debate mostra que a eleição no Rio será difícil

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O debate da Rede Bandeirantes na noite de terça-feira (19) com os candidatos ao governo do Estado do Rio mostrou que vai ser muito difícil a eleição. O poder econômico de um lado, a revolta consciente de um dos candidatos que retrata perfeitamente a anomia que vive o estado do Rio de Janeiro, de outro. Revolta não com denúncias, mas com afirmações de um processo hereditário que há mais de 40 anos comanda com sobrenomes a política do Rio de Janeiro.

O candidato do poder econômico jamais deveria ser candidato. Parece um bom técnico que deveria ser sempre indicado.

Há ainda as candidaturas que nasceram pelo viés religioso, daqueles que veem na fé a esperança desse tipo de evangelização - se é evangelização -, veem o caminho para se livrar dos males que são cometidos.

O candidato que já foi líder em seu tempo de juventude tenta coordenar os desacertos mostrando não só um estado, como ele diz, dividido, e sim um país dividido. Quando se fala em dividido, há uma crença de que ele é dividido em partes iguais. Não. Esse país e esse estado são divididos, de um lado, com 20% de uma população privilegiada, de outro, com mais de 60% de população sem esperança.

Aqueles que falam que o debate foi um palco de acusações não assistiram recentemente na grande mídia aos candidatos à Presidente serem interrogados pelos supostos crimes que cometeram. Como se vê, se na grande mídia os candidatos à Presidente são tratados como corruptos, o que se espera dos debates e dessa campanha?