Dom Orani Tempesta chegou ao Rio mesmo não sendo cardeal - numa cidade tão importante que merecia um cardeal - e se destacou pela competência, dignidade e simplicidade com que desempenhou suas funções.
Competência que superou a de muitos cardeais que foram chefes da Igreja no Rio.
Nos dois anos que está aqui, se transformou imediatamente num homem do Rio. Todo carioca reverencia e admira seu trabalho, que alguns pensam que já acabou.
Ao contrário. Este trabalho não pode acabar nunca numa cidade como a nossa que, mesmo não sendo mais a capital do país, continua sendo o seu centro cultural, o seu principal reflexo e referência.
Dom Orani é um grande pastor e, conquistando os peregrinos do Rio, conquista também os de todo o Brasil.
O Rio só espera que o Vaticano o consagre cardeal, não só pelo que ele representa para o povo brasileiro, mas também pelo que mostrou durante os dias da Jornada Mundial da Juventude, quando o mundo viu algo jamais visto em termos de cristandade.
Dom Orani é um homem do Rio e não pode sair do Rio em benefício da própria igreja de todo o Brasil.