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Le Monde critica mortes nas obras para Olimpíadas do Rio

Matéria chamada "Um time de futebol em número de mortos" condena a cidade olímpica

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O site do jornal francês Le Monde publicou nesta terça-feira (26) uma matéria onde expõe de forma dura a quantidade de mortes até o momento, para a conclusão de obras destinadas ás Olimpíadas 2016, que acontecerão em agosto, no Rio de janeiro. Um levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (25) pela Superintendência Regional do Trabalho e do Emprego do Rio de Janeiro, onde se afirma o número de 11 mortes nos canteiros de obras. Tais acidentes ocorrem na maior parte das vezes por falta de planejamento e prazos apertados.

Segundo a reportagem, algumas obras estão atrasadas, como é o caso do Velódromo, e a Superintendência Regional do Trabalho teme que a aceleração do ritmo possa resultar em novas vítimas.

O jornal francês ainda destaca que uma nova linha de metrô que vai ligar Ipanema a Barra da Tijuca deve ser inaugurada em julho, a um mês da cerimônia de abertura, de acordo com as autoridades. O texto fala do “ceticismo geral” em relação ao cumprimento desse prazo. Só neste canteiro de obras, três pedreiros morreram. Um deles foi atropelado por um caminhão, um segundo caiu de uma escada e o terceiro foi atingido por uma mangueira de ar comprimido. A Superintendência já obteve a suspensão de algumas obras, caso do Velódromo, onde há uma série de problemas envolvendo as medidas de segurança, como cintos de segurança ou equipamentos elétricos.

O jornal francês também lembrou que recentemente uma ciclovia de 4 quilômetros construída à beira mar desabou, matando duas pessoas. Ela ligava o bairro do Leblon á São Conrado e havia sido construída especialmente para os Jogos. O custo total da obra foi de R$ 45 milhões.

Para ler matéria na íntegra, clique aqui

https://www.lemonde.fr/ameriques/article/2016/04/26/bresil-onze-morts-sur-les-chantiers-des-jeux-olympiques-de-rio-depuis-2013_4908517_3222.html?xtmc=rio&xtcr=4