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Zika coloca em dúvida participação do Quênia nas Olimpíadas

País conta com alguns dos melhores corredores de provas de meia e longa distância

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"Deixamos claro que, a menos que eles livrem os locais de competição desta doença potencialmente perigosa, não iremos para lá", declarou o presidente do Comitê Olímpico Nacional do Quênia, que conquistou medalhas de ouro nos Jogos da Cidade do México e de Munique.

Foi com essa discurso nesta terça-feira (9), que o Quênia comunicou a possíbillidade de não enviar seus corredores de elite e outros atletas à Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016 a menos que a organização dos Jogos garanta que eles não serão expostos ao surto de Zika vírus no Brasil.

Autoridades esportivas de todo o mundo se apressam a se informar sobre o vírus, que é transmitido por mosquitos, enquanto traçam seus planos para o evento de agosto.

O Quênia deve ter uma atuação destacada no Rio, já que conta com alguns dos melhores corredores de provas de meia e longa distância. A nação do leste africano liderou o quadro de medalhas no Campeonato Mundial de Atletismo de 2015.

Keino, ele mesmo um grande ex-corredor, disse que seu escritório tem mantido contato com os organizadores da Olimpíada para manifestar suas preocupações.

"Mas se eles nos garantirem que as coisas estão em ordem e que não há risco aos participantes, às mães, nós iremos".