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Acordo nos EUA e ata do Copom no radar

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Abertura de Mercado - O Congresso norte-americano aprovou em 16/10 uma saída de curto prazo, já que o limite da dívida do país foi elevado até o dia 7 de fevereiro de 2014 e a administração federal poderá realizar gastos até 15 de janeiro do próximo ano. Uma nova votação do Orçamento está prevista para dezembro de 2013, quando cortes ou novas fontes de arrecadação terão de ser debatidos. 

A solução temporária não anima os mercados acionários nos EUA e na Europa. O futuro do S&P 500 caía 0,12%. Na Europa, a Bolsa de Londres recuava 0,11%, Paris cedia 0,45% e Frankfurt tinha baixa de 0,47%. O viés de baixa prevalece nas commodities. O dólar perde terreno ante as principais moedas globais, com o yuan cravando novo recorde de alta.

A agenda dos EUA prevê pedidos semanais de auxílio-desemprego e construções de moradias iniciadas em setembro (sujeito a cancelamento). Às 11 horas, sai o índice de atividade regional do Federal Reserve da Filadélfia (outubro). Os dirigentes do Fed de Dallas, Chicago, Kansas City e Minneapolis fazem discursos.

Na Europa, as vendas no varejo do Reino Unido cresceram 1,5% no terceiro trimestre em relação ao segundo, o maior aumento trimestral desde o primeiro trimestre de 2008, quando a produção econômica atingiu seu pico.

Na Ásia, contudo, a Bolsa de Tóquio cravou o sétimo pregão seguido de alta, ao passo que a expectativa pela bateria importante de dados econômicos, na China, nesta quinta-feira, retraiu os negócios em outros mercados da região. Na China, a rodada de dados inclui produção industrial e vendas no varejo em setembro, além do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, todos à noite.

No Brasil, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, subiu 0,37% na segunda quadrissemana de outubro, acelerando ante a primeira leitura do mês, quando avançou 0,29%. Ainda hoje, foi divulgado pelo Banco Central, a ata da última reunião do Copom, sobre a decisão de elevar a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual. Ainda na agenda doméstica, a quinta-feira reserva dados de serviços e o balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

A Bovespa deve ter um pregão bastante influenciado pela tendência dos mercados internacionais e pelo fluxo de notícias do mercado norte-americano. A leitura da ata do Copom também poderá ajudar a definir a tendência principal da bolsa brasileira. Às 9h05, o Ibovespa futuro mostrava leve baixa de 0,05%.

Desejamos Bom Dia a todos e Bons Negócios!

* José Cataldo é estrategista da Ágora Corretora