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Abertura de Mercado

Aumento do teto da dívida dos EUA no radar

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Além das constantes preocupações sobre quando o Fed começará a reduzir o seu programa de compra de títulos, os investidores agora também estão focados nas discussões entre as lideranças políticas do país sobre o aumento do teto da dívida. Os mercados financeiros internacionais voltam a exibir comportamento lateral nesta quarta-feira. O Tesouro norte-americano deve alcançar o limite do endividamento em meados de outubro, a não ser que seja aprovada uma elevação do teto.

Em meio a esses debates, os futuros das Bolsas dos EUA voltam a mostrar um dia de fraqueza, após os índices Dow Jones e S&P 500 encerrarem a sessão de ontem em queda pelo quarto dia seguido. As principais bolsas europeias mostram tendência similar, ao passo que o euro se fortalece, assim como as commodities industriais.

Na Europa, o índice de confiança do consumidor alemão, medido pelo GfK, subiu ao nível mais alto desde setembro de 2007. O dado mostrou melhoria das perspectivas econômicas, mas houve certa preocupação com a renda futura e a inflação. Na Itália, a confiança alcançou o maior nível em 27 meses, refletindo a melhora do sentimento em todas as categorias, exceto as perspectivas futuras.

Com relação à agenda econômica dos EUA, destaque para os números do setor imobiliário e também sobre as encomendas de bens duráveis, além de um novo discurso do presidente do Fed, William Dudley. No Brasil, o radar segue voltado para os discursos do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em evento sobre infraestrutura no País voltado a investidores globais, realizado em Nova York. No mercado doméstico destaque para os custos no setor da construção civil e ao produtor, além do resultado mensal da dívida pública.

O Índice Nacional de Custo da Construção- M (INCC-M) de setembro registrou taxa de +0,43%, acima da mediana de 0,31%, segundo estimativas dos economistas. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação em São Paulo, registrou alta de 0,20% na terceira quadrissemana de setembro, após taxa de 0,16% na segunda leitura deste mês. Na terceira medição de agosto, havia subido 0,23%. O resultado apurado ficou acima da mediana (0,17%).

A Bolsa de Tóquio caiu 0,8% hoje, puxada pela realização de lucros e pelo enfraquecimento do dólar ante o iene. As ações com maior peso no índice lideraram as perdas.  As preocupações com os estímulos do Fed seguem influenciando os negócios e pesaram sobre a maioria das outras praças asiáticas: o índice Xangai Composto caiu 0,4%, mas em Hong Kong o índice Hang Seng fechou em ligeira alta de 0,1%.

No Brasil, o Ibovespa futuro mostra também tendência de abertura próxima à estabilidade, seguindo a tendência das principais bolsas internacionais. As 9h, o índice mostrava queda de 0,2%

Desejamos Bom Dia a todos e Bons Negócios!

*José Cataldo é estrategista da Ágora Corretora