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Mercado Financeiro – nova parceira JB e Ágora 

Informações diárias sobre os principais investimentos

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O Jornal do Brasil e a Ágora Corretora iniciam nesta terça-feira (17/9) uma parceria para divulgação de informações sobre o mercado financeiro no Brasil e no mundo, disponibilizando para os investidores dados, análises e notícias que deverão auxiliar nas aplicações ao longo do dia. Pela manhã teremos a “Abertura de Mercado” com os principais fatos do dia no Brasil, na Europa e Ásia com reflexo nos mercados financeiros pelo mundo, além da agenda diária.  

À tarde, um segundo informativo trará o comportamento dos mercados com foco nos acontecimentos dos Estados Unidos e as repercussões para os investidores internacionais. No final da tarde serão divulgadas informações sobre o fechamento dos mercados com análise do dia e a agenda do dia seguinte. Veja abaixo a Abertura de Mercado desta terça e acompanhe ao longo do dia o comportamento dos investidores.

Abertura de Mercado - Compasso de espera com reunião do Fed

José Cataldo *

A reunião do Fed começa hoje e os principais mercados se revestem de cautela. Apesar de uma realização de lucros mais intensa observada nas bolsas asiáticas, os mercados financeiros na Europa e os futuros nos EUA oscilam entre margens estreitas, com ligeiro viés de baixa, na expectativa por novidades quanto ao programa de compra de bônus. É esperado que o Banco Central norte-americano anuncie uma primeira redução de títulos - em Treasuries e não nos papéis hipotecários - em torno de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões, e que a sinalização da retirada dos estímulos seja a mais suave possível. Qualquer decisão além ou ainda qualquer surpresa quanto às projeções econômicas, por parte do Fed, podem agitar os negócios com maior intensidade.

Nesta manhã, na Europa, nem mesmo o avanço maior que o esperado do índice ZEW de expectativas econômicas na Alemanha deslocou as bolsas europeias do terreno negativo, com as perdas lideradas pelas ações de montadoras. O referido índice, que é uma sinalização do sentimento do investidor para os próximos seis meses, subiu para 49,6 em setembro, de 42 em agosto. A previsão era de alta para 46. A zona do euro registrou superávit comercial de 11,1 bilhões de euros em julho, em base sazonalmente ajustada, o que representa um recuo ante o saldo positivo de 13,5 bilhões em junho. Nessa base de comparação, as exportações caíram 1,6%, enquanto as importações recuaram 0,1%, sugerindo que a recuperação econômica do bloco ainda está frágil. Às 8h45, a Bolsa de Londres tinha queda de 0,45%, Paris cedia 0,3%, e Alemanha sustentava queda de 0,28%.

A China atraiu US$ 8,38 bilhões em Investimento Estrangeiro Direto (IED) em agosto, alta de 0,62% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O resultado ficou abaixo dos US$ 9,4 bilhões em IED registrado em julho. Com o resultado, o Investimento Estrangeiro Direto no ano até agosto soma US$ 79,8 bilhões, alta de 6,37%.

Os índices futuros das Bolsas de Nova York aguardam em baixa uma agenda repleta de indicadores. Ao longo do dia, há ainda a divulgação de uma série de dados nos Estados Unidos, com destaque para o índice de preços ao consumidor em agosto e o fluxo líquido de capital em julho. No Brasil, a agenda econômica não traz indicadores de maior relevância.

As moedas também exibem comportamento lateral. O petróleo, por sua vez, continua devolvendo a alta diante do esfriamento da tensão com a Síria.

No Brasil, o Ibovespa deve abrir com viés de baixa, seguindo as bolsas internacionais. As 9h00, o Ibovespa futuro tinha queda de 0,26%.

Desejamos Bom Dia a todos e Bons Negócios!

* Estrategista