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Todos unidos em oração nesse sábado pela paz na Síria

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Os Estados Unidos ameaçam intervir na Síria. A França fala de uma intervenção imediata. Muitos outros países exigem de Bashar al-Assad uma trégua aos ataques aos rebeldes. Já o ditador afirmou que seu país é vitima de uma conspiração estrangeira, envolvendo terrorismo, com o objetivo de desestabilizar a Síria. E o Papa o que diz?

 “Queremos que nesta nossa sociedade, dilacerada por divisões e conflitos, possa irromper a paz” disse o Papa Francisco em seu Twitter.

Francisco pediu ao mundo para que a paz seja o maior objetivo em comum entre homens. Apelou ao mundo para que busque a concórdia e evite as guerras. Pede que nesse sábado possamos fazer um dia de oração e jejum pela paz.

No discurso do Papa Francisco feito no Teatro Municipal, na Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, ele falou: “Entre a indiferença egoísta e o protesto violento, há uma opção sempre possível: o diálogo. O diálogo entre as gerações, o diálogo com o povo, a capacidade de dar e receber, permanecendo abertos à verdade”.

Nesta semana, informações nos meios de comunicação dão conta de que o numero de mortos já passa de 100 mil e cerca de dois milhões de pessoas estão refugiadas em países vizinhos. Onde está o dialogo entre as lideranças políticas mundiais ?

O vice-ministro sírio de Relações Exteriores, Faisal Moqdad, disse em entrevista no dia 04 de setembro que "o governo sírio não mudará sua posição. Nenhum sírio pode sacrificar a independência de seu país". Afirmou ainda que Damasco tomou todas as medidas para responder a uma possível agressão externa. Dá a entender que para ele a resposta para acabar com a violência é a própria violência.

Não se discute o direito de independência do povo sírio, mas estamos falando de 100 mil mortos. Isso é um genocídio da população síria!

Em uma frase comprometida nas redes sociais o Papa fala: “Quanto sofrimento, quanta destruição, quanta dor causou e está causando o uso das armas” Já passou da hora de discutirmos os diversos genocídios, e claro combatermos essa corrida armamentista. Debater sobre o desarmamento é tarefa daqueles que amam a vida. É compromisso de quem de fato luta pela paz. É perceber que só se arma contra o homem aquele que quer destruir o homem.

O Papa pede que se aposte na “cultura do encontro”. Estamos falando da fraternidade entre os homens, precisamos nos unir e não destruir um ao outro. O discurso do papa não foi em prol de uma utopia mas enfático ao pedir uma colaboração entre todos para a construção da civilização do amor

Que bom seria se todos pudessem entender as palavras do Sto Padre. Para isso vamos nos unir, Orar e jejuar neste sábado, numa comunhão de Católicos, Cristãos, Muçulmanos, Judeus, Espíritas, Budistas e todas as outras religiões, pois só assim poderemos construir aqui e agora o reino de Deus prometido.