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A ciência se rende

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Cientistas comprovam que a meditação desenvolve a memória e reduz o estresse A meditação, finalmente, encontrou apoio na comunidade científica. Um estudo, que será publicado no final do mês na revista Psychiatric Research comprovou que meditar provoca significativas mudanças em áreas do cérebro associadas à memória e ao estresse. O estudo, liderado pelo Hospital Geral de Massachusetts (MGH, na sigla em inglês), Estados Unidos, é o primeiro a atestar a relação.

– Embora a prática da meditação seja associada à sensação de paz e relaxamento físico, praticantes já alegavam, há muito tempo, que ela proporciona benefícios cognitivos e psicológicos – afirma Sara Lazar, principal autora do estudo. – Demonstramos que as pessoas não se sentem melhor apenas porque passam mais tempo relaxando, mas porque acontecem essas mudanças na estrutura cerebral.

Mas para Wilson Moura, professor de meditação e yoga tibetano, é importante ressaltar que a prática da meditação é voltada ao estado da mente, não do cérebro.

– A meditação não atua no cérebro, mas na mente.

Ela ativa o cérebro – esclarece. – Se a mente estiver tranqüila, a vibração cerebral será baixa, o que faz com que o corpo tenha saúde. Numa situação normal, por exemplo, a vibração cerebral gira, em média, 20 s 25 hertz (unidade de frequência). Já durante um ataque epilético, uma pessoa chega a 70 hertz, estado total de inconsciência.