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Invasores chilenos não podem voltar ao Brasil durante Copa

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A Polícia Federal informou nesta quinta-feira que os 85 chilenos que invadiram o Maracanã pouco antes da partida entre Chile e Espanha, e foram notificados a deixar o Brasil na quarta, não poderão retornar ao país durante o período da Copa. Policiais federais informaram que os chilenos têm 72 horas para deixar o país. A PF afirma que os dados dos invasores foram computados no seu sistema de imigração e isso fará com que eles sejam impedidos de entrar em território nacional durante a Copa.

Os chilenos tiveram notificações emitidas em seus passaportes e tarjetas de entrada. De acordo com a Polícia Federal, quando qualquer agente público conferir os documentos dos chilenos, ele poderá saber até quando os estrangeiros podem ficar no Brasil. Caso o agente público constate que o prazo foi ultrapassado, ele deve encaminhar os chilenos para a unidade da PF mais próxima para possível deportação sumária.

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Paraguaios, argentinos, chilenos e uruguaios podem entrar no Brasil apenas com suas identidades, sem apresentarem passaporte. Ao ingressarem com identidades de seus países, eles recebem um documento chamado de tarjeta, que necessariamente deve ser apresentado às autoridades brasileiras durante o deslocamento pelo Brasil. Essa tarjeta comprova a entrada regular no país e o prazo de estada. Para quem apresenta passaporte para entrar no Brasil, como foi o caso de dois dos 85 chilenos, essas informações são inseridas no passaporte. Segundo a PF, entre os chilenos havia um menor de idade que, assim como seu pai, também foi notificado.

Os 85 chilenos foram autuados pelo artigo 41 B do Estatuto do Torcedor, que prevê pena de reclusão de um a dois anos e multa para aqueles que promoverem tumulto, praticarem ou incitarem violência, ou invadirem local restrito aos competidores em eventos esportivo. Segundo a Polícia Civil, os chilenos se reservaram ao direito de falar em juízo.

A Polícia Civil analisa imagens de câmeras do circuito interno e vídeos divulgados pela imprensa para individualizar a conduta de cada um dos chilenos.