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Washington acusa China de ingerência nas eleições

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O governo dos Estados Unidos acusou a China, neste final de semana, de interferir nas eleições americanas, enquanto aumentam as críticas do presidente Donald Trump à investigação sobre as suspeitas de conluio entre a Rússia e sua equipe de campanha em 2016.

"Todos esses idiotas que se focam na Rússia deveriam começar a olhar em outra direção, a China", tuitou Trump no sábado em meio a uma série de mensagens denunciando com veemência a "censura" das vozes conservadoras nas redes sociais.

O tuíte passou despercebido até que o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, foi questionado neste domingo no canal ABC.

O funcionário também acusou Pequim - assim como Moscou, Teerã e Pyongyang - de tentar interferir no processo eleitoral americano.

"Certamente posso dizer a vocês que é ameaça suficiente à Segurança Nacional dos Estados Unidos - a ingerência da China, a ingerência do Irã, a ingerência da Coreia do Norte - para que tomemos medidas a fim de tentar contra-arrestar", disse Bolton.

"São quatro países, na realidade", completou.

Pressionado para especificar como esses países, especialmente a China, tentaram influenciar as eleições americanas, Bolton foi vago.

"Não quero entrar nos (detalhes) do que vi, ou não, mas posso dizer que, para as eleições legislativas de 2018, esses são os quatro países que mais nos preocupam", disse.

Desde o início do mês, Trump intensificou os ataques contra a investigação do procurador especial Robert Mueller sobre a ingerência de Moscou na campanha que o levou à Casa Branca, chegando a pedir a seu secretário de Justiça que pusesse fim ao processo em curso.

Neste domingo, tachou essas investigações do "macartismo do PIOR tipo".