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Trump telefona para FCA e expressa 'dor' por Marchionne

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O mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, telefonou na tarde desta segunda-feira (23) para o presidente da Fiat Chrysler Automobiles (FCA), John Elkann, para expressar sua "dor" pelas condições do ex-CEO Sergio Marchionne, que está internado em estado grave em Zurique, na Suíça.    

Durante a ligação, Trump pediu para Elkann transmitir seus sentimentos à família do executivo, que foi substituído no comando da FCA por Mike Manley, ex-responsável pela marca Jeep, no último sábado (21). Além disso, Marchionne também teve de deixar o comando da Ferrari e da CNH Industrial, outras empresas controladas pela família Agnelli - Elkann é tataraneto do fundador da Fiat, Giovanni Agnelli. O ex-CEO mantém boas relações com Trump, principalmente após ter anunciado investimentos bilionários nos Estados Unidos. A FCA não se pronuncia sobre o estado de saúde de Marchionne, mas informações de bastidores dão conta de que sua condição é "irreversível". Ele foi internado no fim de junho, para uma cirurgia no ombro direito, e desde então não saiu do hospital.   

O jornal "La Stampa", com sede em Turim, cita rumores sobre uma "doença oncológica muito mais grave", ou seja, câncer, mas a informação não é confirmada. A troca de comando fez as ações da FCA fecharem o pregão em Milão com queda de 1,5%, enquanto as da Ferrari sofreram baixa de 4,88%. Além disso, Alfredo Altavilla, responsável da Fiat Chrysler para Europa, Oriente Médio e África, se demitiu. Ele era um dos cotados para substituir Marchionne.    Primeiro dia - Em seu primeiro dia útil como CEO da FCA, Mike Manley presidiu nesta segunda uma reunião do conselho executivo da empresa, em Turim. O órgão é a principal instância decisória do grupo e reúne seus principais dirigentes.  Ele também assumiu interinamente o cargo de Altavilla, que o ajudará no processo de transição até o fim de agosto.