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Em Israel, premiê húngaro promete "tolerância zero" com antissemitismo

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O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, prometeu nesta quinta-feira (19) "tolerância zero" com o antissemitismo no início de uma polêmica visita a Israel.

Orban foi acusado de incentivar o antissemitismo na Hungria com sua campanha contra George Soros, o multimilionário americano de confissão judia e origem húngara.

Apesar das críticas recebidas por Orban em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e seu colega húngaro defenderam a aliança entre seus respectivos países em uma "base comum de patriotismo".

Esta cordialidade entre Orban e Netanyahu foi menos evidente durante o encontro entre o premiê húngaro e o presidente de Israel, Reuven Rivlin, que advertiu a ele sobre os perigos do "neofascismo".

"A Hungria tem uma política de tolerância zero com o antissemitismo", defendeu Orban antes de se reunir ocm Netanyahu, que celebrou os milhões de dólares investidos pela Hungria na renovação de sinagogas.

O governo Orban é uma das referências da ultradireita na Europa e faz parte da aliança de países do Leste Europeu (Hungria, Polônia, Eslováquia e República Tcheca), conhecida como Visegrado, cujas posições nacionalistas preocupam outros países da União Europeia.

A Hungria se absteve na votação da ONU que condenava o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como a capital de Israel.

Junto com a República Tcheca e a Romênia, bloquearam uma declaração conjunta da UE contra a polêmica decisão de G20 de transferir a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém.

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