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Sequestros paralisam exportações em terminal petroleiro da Líbia

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A companhia nacional líbia de petróleo (NOC) anunciou nesta terça-feira a paralisação de suas exportações pelo terminal de Zawiya, diante da redução da produção em um dos maiores campos do país após uma série de sequestros de petroleiros.

"A NOC decretou o estado de força maior no carregamento de petróleo no terminal de Zawiya", 45 km a oeste de Trípoli, informa um comunicado ao qual a AFP teve acesso.

A paralisação "se deve à redução da produção no campo Al Sharara, após o ataque e sequestro (no sábado) de quatro funcionários da companhia Akakus" por parte de um grupo armado, destacou a NOC.

Dois dos sequestrados foram libertados, mas outros dois seguem no cativeiro, entre eles um romeno, segundo a NOC.

O campo de Al Sharara, dirigido pela Akakus, é uma joint-venture entre a NOC, a espanhola Repsol, o grupo francês Total, a austríaca OMV e a norueguesa Statoil. Produz 270 mil barris diários.

Declarado em circunstâncias excepcionais, o estado de força maior isenta a NOC de responsabilidade em caso de não cumprimento de entregas de petróleo.

Desde a queda de Muammar Kadhafi, em 2011, a Líbia mergulhou no caos e trabalhadores estrangeiros tem sido alvo de ataques e sequestros por parte de milícias e do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

str-rb/lr