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Israel aprova lei para congelar auxílio a prisioneiros palestinos

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O Parlamento israelense aprovou nesta segunda-feira (2) uma lei para congelar as prestações dadas à Autoridade Palestina do equivalente a que esta entrega às famílias dos detidos palestinos, indicaram fontes parlamentares.

O texto, adotado com 87 votos a favor e 15 contra, prevê que sejam descontadas as quantias entregues aos detidos palestinos dos fundos que Israel arrecada com o IVA ou com direitos alfandegários da conta da Autoridade Palestina.

A Autoridade Palestina outorga prestações a famílias dos palestinos detidos por Israel em função das penas cumpridas.

Segundo um dos promotores da lei, Avi Dichter, deputado do Likud, o partido conservador do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, o total do que entrega às famílias representa 7% do montante do orçamento da Autoridade Palestina, que já tem um déficit expressivo.

Dirigindo-se ao presidente palestino, Mahmud Abbas, Avi Dichter disse durante os debates: "em vez de a Autoridade de vocês investir em saúde, educação, gastam 7% de seu orçamento para financiar o terrorismo".

Os deputados da oposição Lista Árabe Unificada e do Meretz denunciaram a lei, assim como a Autoridade Palestina.

A maior parte das famílias palestinas tiveram, ao menos, um familiar detido desde o começo da ocupação israelense dos territórios palestinos, em 1967.

jlr/fjb/jvb/cc/mvv