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Iraque diz ter matado 45 membros do EI em bombardeios na Síria

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Quarenta e cinco membros do grupo extremista Estado Islâmico (EI) foram mortos, incluindo importantes líderes, em um ataque aéreo iraquiano na sexta-feira no leste da Síria, informou neste sábado (23) o comando conjunto das operações militares em Bagdá.

"Sob as ordens do primeiro-ministro, Haider al-Abadi, e com base em informações precisas, os caças F-16 iraquianos realizaram com sucesso ataques contra uma reunião de líderes do Daesh (sigla em árabe para o EI) na região de Hajine, na Síria, matando 45 terroristas, incluindo altos funcionários", informou em comunicado o comando conjunto de operações militares.

O ataque ocorreu na sexta-feira. A Força Aérea iraquiana também destruiu três casas, conectadas por um túnel, detalhou o texto.

Entre os extremistas mortos está um responsável de alto escalão do "Ministério da Guerra" do EI; seu adjunto, o "chefe militar da Al Yazira", como é chamada a região desértica que se estende entre a Síria e o Iraque; um executivo da mídia, o "mensageiro" do chefe do EI, Abu Bakr al-Baghdadi; e o "chefe de polícia" do grupo extremista, de acordo com o JOC.

Por enquanto, não foi possível confirmar esta informação com fontes independentes.

Em 24 de maio, F-16 iraquianos realizaram ataques contra um edifício e um depósito de explosivos na mesma região de Hajin, localizada na província de Deir Ezzor, cerca de 50 km da fronteira com o Iraque.

Desde abril, a aviação iraquiana realizou vários bombardeios aéreos contra áreas em território sírio ao longo da fronteira comum entre os dois países, onde o grupo EI ocupou por um longo período amplos territórios.

Bagdá enviou oficiais da Inteligência para a Síria durante uma infiltração que lhes permitiu a captura de cinco dirigentes de alto escalão do EI, segundo autoridades iraquianas.

Um terço do território do Iraque ficou sob o controle extremista em 2014. Mas em dezembro de 2017, o país anunciou a "vitória" sobre o EI, que foi expulso de todos os centros urbanos do país.

No entanto, as forças iraquianas realizam operações regulares ao longo da fronteira, onde os extremistas ainda mantêm algumas posições.