As autoridades chinesas asseguraram nesta quinta-feira que não constataram "nenhuma evidência" que explicaria o trauma cerebral sofrido por um funcionário americano em Cantão (sul), um caso que lembra os "ataques acústicos" sofridos por diplomatas desse país em Cuba.
"A China realizou uma investigação completa e transmitiu seus resultados preliminares aos Estados Unidos", disse a repórteres o porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang.
"Não encontramos explicações ou indícios que possam levar à situação evocada pelos Estados Unidos", acrescentou.
A embaixada dos Estados Unidos na China emitiu na quarta-feira um alerta a seus cidadãos sobre qualquer "fenômeno auditivo ou sensitivo agudo ou incomum, acompanhado por ruídos anormais ou sons penetrantes".
Um funcionários americano na cidade de Cantão informou recentemente ter sofrido "ruídos e pressões sutis, vagos, mas anormais", o que levou a um diagnóstico de trauma cranoencefálico leve.
O incidente lembra os misteriosos "ataques" que afetaram, entre o final de 2016 e o início de 2017, mais de vinte diplomatas americanos em Havana.
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