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Eleição na Venezuela não foi livre nem justa e resultado é ilegítimo, diz Pence

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O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou nesta segunda-feira que a eleição na Venezuela foi "uma farsa", "nem livre nem justa". Em comunicado, Pence diz que o resultado foi ilegítimo e é mais um revés para a "orgulhosa tradição democrática da Venezuela".

O presidente Nicolás Maduro obteve no domingo um novo mandato de seis anos na Venezuela, mas vários países da região questionam a lisura do processo. Boa parte da oposição convocou um boicote às urnas, afirmando que não seria possível haver uma disputa justa, diante do controle de Maduro sobre a máquina pública, incluindo o órgão eleitoral.

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O vice do presidente Donald Trump afirma em sua nota que os EUA não ficarão parados observando a miséria do povo venezuelano. "A América se posiciona contra a ditadura e com o povo da Venezuela", diz. "O regime de Maduro precisa permitir a ajuda humanitária na Venezuela e permitir que seu povo seja ouvido", afirma ainda Pence.

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Paralelamente, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, ameaçou a Venezuela com novas medidas punitivas. "Os Estados Unidos (...) tomarão medidas econômicas e diplomáticas rápidas para apoiar a restauração de sua democracia", disse Pompeo em um comunicado.

Putin parabeniza Maduro

O presidente russo, Vladimir Putin, parabenizou Nicolas Maduro por sua reeleição como presidente venezuelano, depois de uma votação denunciada pela oposição em um contexto de crise social e econômica.

Em um telegrama de parabéns, "o presidente russo desejou boa saúde a Nicolas Maduro e sucesso na solução dos desafios sociais e econômicos que o país enfrenta", disse o Kremlin em um comunicado.