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Membro do Hamas é morto na Malásia, um dia após ameaça de Israel

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O grupo militante Hamas disse neste sábado que um de seus membros foi assassinado na Malásia, um dia depois que o ministro de Inteligência de Israel, Yisrael Katz, alertou os governantes da Faixa de Gaza que Israel elevaria os assassinatos seletivos caso o grupo ameaçasse os comandantes israelenses.

O Hamas disse que Fadi al-Batash, de 35 anos, morreu ao amanhecer na capital da Malásia, Kuala Lumpur, a caminho de uma mesquita para orações. As autoridades do Hamas não revelaram o papel de al-Batash no movimento islâmico ou como ele foi assassinado, mas disse que ele era um pesquisador no "campo da energia".

As tensões entre Israel e o Hamas aumentaram nas últimas semanas. Os palestinos começaram a protestar no mês passado na cerca que separa Gaza do território israelense, pedindo o direito dos refugiados de retornar ao que hoje é Israel. Os protestos levaram a confrontos com o exército israelense.

A violência deixou 37 mortos e 4.500 feridos, incluindo quatro mortos nesta sexta-feira, disseram autoridades palestinas.

O Hamas não culpou explicitamente Israel pela morte deste sábado. Mas a família de al-Batash acusou o serviço de inteligência de Israel do assassinato e pediu às autoridades da Malásia que ajudem a levar o corpo do palestino para o enterro em Gaza. Israel negou qualquer envolvimento nesse assassinato.

O chefe da polícia da cidade de Kuala Lumpur, Mazlan Lazim, confirmou a morte de um palestino de 35 anos e disse que sua equipe iniciou uma investigação sobre o incidente. Fonte: Dow Jones Newswires.