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Estudantes dos EUA saem às ruas para recordar massacre de Columbine

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Milhares de estudantes ocuparam as ruas dos Estados Unidos nesta sexta-feira para recordar o 19º aniversário do massacre de Columbine e reforçar a mobilização contra as armas de fogo deflagrada após outro tiroteio em escola, na cidade de Parkland.

Ao menos 2.500 manifestações foram organizadas em todo o país, exatamente 19 anos após o tiroteio no colégio Columbine, em Littleton, Colorado, onde dois estudantes mataram 12 colegas e um professor, antes de cometer suicídio.

Em Washington DC, centenas de estudantes da capital do país se reuniram na região da Casa Branca. Às 10H00 local (11H00 Brasília), observaram 13 minutos de silêncio em memória das vítimas, cujos nomes foram ditos em alto-falantes.

Em Nova York, milhares de estudantes se reuniram na Washington Square Park aos gritos de "Parem a NRA!" (Associação Nacional do Rifle), em referência ao poderoso lobby das armas nos Estados Unidos, contrário a qualquer restrição às armas de fogo.

Em 20 de abril de 1999, Dylan Klebold, de 17 anos, e Eric Harris, de 18 anos, mataram 12 colegas e um professor e feriram 23 pessoas em Columbine. Ambos cometeram suicídio.

O movimento estudantil contra a proliferação de armas tomou um novo rumo após o tiroteio de Parkland, no norte de Miami, em 14 de fevereiro, quando Nikolas Cruz, de 19 anos, abriu fogo com seu fuzil de assalto AR-15 e matou 17 pessoas.

Mais de 1,5 milhão de pessoas participaram em 24 de março de centenas de manifestações nos Estados Unidos em memória das vítimas de Parkland e para exigir medidas concretas contra o porte de armas no país.