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Irã condena novas sanções dos EUA por suspeita de ciberpirataria

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Teerã condenou, neste sábado (24), as novas sanções americanas contra dez cidadãos e uma empresa iranianos, acusados de estarem por trás de uma campanha de ciberpirataria contra universidades e empresas de todo mundo.

"O Irã condena as ações provocadoras, ilegais e sem qualquer justificativa dos Estados Unidos, que são um novo sinal da hostilidade e da animosidade dos dirigentes americanos em relação ao povo iraniano", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Bahram Ghassemi, segundo o portal institucional.

Ghassemi classificou de "falsas acusações" as afirmações americanas, acrescentando que essas medidas "não impedirão o desenvolvimento científico do povo iraniano".

Os dez indivíduos estão vinculados ao Instituto Mabna e são acusados de "roubo da propriedade intelectual e de dados de valor de centenas de universidades dos Estados Unidos e em outros países, assim como uma empresa e um meio" com fins lucrativos, segundo uma nota do Departamento do Tesouro divulgada na sexta-feira.

Foram congelados os bens dos indivíduos e da empresa. Cidadãos americanos estão proibidos de fazer qualquer tipo de transação com os elementos afetados.

Segundo o secretário adjunto de Justiça americano, Rod Rosenstein, os acusados teriam agido a mando do governo e dos Guardiães da Revolução, o corpo de elite do regime iraniano.