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Separatista catalã Marta Rovira ignora Justiça e parte para 'exílio'

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Mata Rovira, uma destacada dirigente catalã separatista, ignorou nesta sexta-feira (23) a intimação para comparecer à Justiça - e durante a qual poderia ter sido posta em prisão provisória - anunciou por carta que iria para o "exílio", sem especificar onde.

"Hoje empreendo um caminho duro (...) o caminho do exílio", afirmou na carta a número dois da Esquerra Republicana de Catalunya (ERC).

Marta Rovira foi intimada a comparecer às 10h30 (6h30, em Brasília) diante do juiz do Tribunal Supremo Pablo Llarena, responsável pelo processo sobre rebelião, sedição e malversação contra a cúpula separatista catalã, por sua tentativa frustrada de secessão da Espanha no ano passado.

Junto com ela, são citados outros cinco separatistas, que se foram ao tribunal e esperam conhecer hoje as acusações que pesam sobre eles: o candidato a presidente regional Jordi Turull, a ex-presidente do Parlamento catalão Carme Forcadell e os ex-ministros regionais Raúl Romeva, Dolors Bassa e Josep Rull.

"A cada dia, a cada hora, sentia minha liberdade limitada por ameaças judiciais arbitrárias. Não me sentia livre. Não me reconhecia. Estas últimas semanas vivi em uma prisão interna", acrescentou Rovira, reeleita deputada nas eleições catalãs de 21 de dezembro.

O líder de seu partido, Oriol Junqueras, é um dos investigados na causa instruída pelo juiz Llarena e se encontra em detenção provisória perto de Madri desde 2 de novembro.