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China pede que Estados Unidos "corrija seu erro" sobre Taiwan

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A China pediu aos Estados Unidos que "correja seu erro" sobre Taiwan, depois que o presidente Donald Trump aprovou uma lei reforçando os laços de seu país com a ilha que as autoridades chinesas consideram uma de suas províncias.

O "Taiwan Travel Act", validado antes pela Câmara de representantes e o Senado, estimula os altos funcionários americanos a viajar para Taiwan para reunir-se com seus homólogos, e vice-versa.

Os Estados Unidos mantêm vínculos ambíguos com Taiwan: não há relações diplomáticas, mas mantêm vínculos comerciais com o território, para o qual vendem armamento.

O porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Lu Kang, declarou que a lei "viola gravemente" o princípio de uma só China e envia "um mau sinal às forças separatistas 'pró-independência' de Taiwan".

"A China se opõe firmemente a isso", disse Lu em um comunicado difundido no sábado.

A ilha de Taiwan está separada politicamente do restante da China desde o fim da guerra civil em 1949. 

O território se autogoverna, mas não é reconhecido pela ONU desde 1971, data de entrada da China na organização. A China exige que os países com os quais mantém relações diplomáticas tenham esse mesmo tipo de laço com Taiwan.

Os Estados Unidos romperam relações diplomáticas em 1979 com a ilha, reconhecendo o regime comunista da China continental como a única autoridade legítima chinesa.