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Espanha pede prisão de líder catalão na Dinamarca

Puigdemont viajou para país nórdico para participar de evento

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O Ministério Público da Espanha pediu a reativação do mandado de captura internacional contra o ex-presidente e atual parlamentar da Catalunha, Carles Puigdemont, nesta segunda-feira (22).

O líder pró-independência viajou para Copenhague, na Dinamarca, para participar de um evento público em uma universidade.

Atualmente, ele vive em exílio em Bruxelas, na Bélgica, e a Justiça espanhola havia suspendido o mandado de prisão em dezembro.

No país nórdico, Puigdemont vai discursar em um evento de Ciências Políticas da Universidade de Copenhague sobre o processo de independência da Catalunha. O separatismo também é um dos assuntos do momento no país com o referendo que as Ilhas Faroe vão realizar no dia 25 de abril deste ano e que pode culminar com a separação da região do resto da Dinamarca.

Puigdemont e mais quatro ex-ministros fugiram para Bruxelas há cerca de 80 dias para não serem presos na Espanha. Outros quatro expoentes do antigo governo catalão, incluindo o ex-vice-presidente Oriol Junqueras, estão presos em Madri. Todos são acusados de "rebelião" contra o governo.

No entanto, tanto os que estão em Bruxelas como os detidos foram reeleitos no pleito do último dia 21 de dezembro, que recolocou no Parlamento da região a maioria pró-independência.

Hoje, inclusive, o novo presidente da Generalitat, Roger Torrent, deve realizar a votação que escolherá o nome do novo líder catalão. Puigdemont é o favorito para a disputa, mas Madri anunciou que pode fazer uma nova intervenção regional se ele for eleito.