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Médicas fazem alerta contra fake news sobre câncer na Itália

Como medida preventiva, especialistas farão palestra em Roma

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Um grupo de oncologistas italianas fez um alerta nesta sexta-feira (19) sobre os efeitos negativos das diversas notícias falsas relacionadas à saúde, principalmente o câncer, compartilhadas na internet. Segundo as especialistas da rede italiana "Women for Oncology" ("Mulheres para Oncologia", em tradução livre), entre as principais "fake news" publicadas estão as seguintes afirmações: "os imãs da geladeira são cancerígenos, assim como o microondas", "a quimioterapia é ineficaz" e "as biópsias espalham tumores por todo o corpo".    

Para elas, a disseminação de um conteúdo falso sobre a saúde pode ter efeitos muito perigosos e também um impacto real no bem-estar da população. A falsa ideia sobre o câncer pode causar preocupações desnecessárias e até mesmo complicar algumas decisões assertivas de prevenção e tratamento. "A desinformação e o hábito dos pacientes de confiar mais na internet do que em um verdadeiro oncologista estão cada vez mais difundidos e abordá-los exige uma aliança entre oncologia, política e mídia", advertiram as especialistas.    

Como uma medida preventiva, a associação de mulheres organizou no Palácio Montecitório, sede da Câmara dos Deputados em Roma, no dia 26 de janeiro, o evento "Mulheres que curam" para atualizar a população sobre os principais desafios da oncologia na Itália atualmente.    A

 rede "Mulheres para Oncologia", cujo comitê é composto por nove oncologistas italianas, foi criada para oferecer apoio aos oncologistas do país com novas oportunidades e treinamento na tentativa de estabelecer uma futura liderança feminina.