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Líder da Revolução dos Guarda-Chuvas é condenado em Hong Kong

Joshua Wong cumprirá 3 meses de prisão pelos protestos de 2014

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O ativista Joshua Wong, um dos líderes do movimento pró-democracia de 2014 em Hong Kong, conhecido como "Revolução dos Guarda-Chuvas", foi condenado nesta quarta-feira (17) a três meses de prisão.

A condenação do ativista foi baseada no fato do estudante não ter respeitado uma ordem do governo de remover um acampamento erguido durante as manifestações. Essa é a segunda sentença do jovem de 21 anos.

Após ter pago uma fiança, Wong estava em liberdade esperando o julgamento de uma apelação contra uma condenação de seis meses de reclusão por outros supostos crimes que cometeu durante as manifestações.

Além de Joshua, outro militante da "Revolução dos Guarda-Chuvas", Raphael Wong, foi condenado nesta quarta-feira (17) a quatro meses e meio de prisão.

Com muitos manifestantes reunidos na porta do tribunal, antes da audiência, Joshua afirmou que não "se arrependia" por seus atos.

Já Raphael, após ter sua sentença confirmada, afirmou que a "luta pela democracia não vai mudar".

Dezenas de militantes pró-democracia se reuniram na frente do tribunal para se manifestarem contra as condenações.

A "Revolução dos Guarda-Chuvas" foi iniciada em setembro de 2014, quando os manifestantes a favor da democracia se reuniram na frente da sede do governo e ocuparam diversas ruas da cidade.

Eles começaram a se manifestar após Congresso Nacional do Povo anunciar que a população não participaria nas escolhas dos candidatos a governador de Hong Kong.

Assim como Macau, Hong Kong é uma região administrativa especial da China.