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Vaticano proíbe comércio de relíquias de santos e mártires

Documento também prevê novas normas para autenticação

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A Congregação para a Causa dos Santos emitiu um novo documento durante o fim de semana em que proíbe "absolutamente o comércio e a venda de relíquias" religiosas por todo o mundo.

O novo documento, que contém 10 páginas e 38 artigos, proíbe ainda a exibição das peças "em locais profanos" e deu novas diretrizes para a "autenticidade e conservação das relíquias".

O texto define o procedimento canônico para ser seguido para verificar a autenticidade das peças, para garantir a sua conservação e para promover a veneração das relíquias no "trâmite do reconhecimento canônico, relevância de fragmentos e confecção, traslado de urnas e alienação das relíquias".

Resumidamente, a Congregação obriga que, a partir de agora, para realizar tais operações, será necessária a autorização consensual da entidade em cada etapa.

Conforme as novas orientações, que substituem àquelas publicadas em 2007, as relíquias "sempre receberam particular veneração e atenção porque o corpo de beatos e santos, destinados à ressurreição, ficou na terra como o templo vivo do Espírito Santo e o instrumento de sua santidade, reconhecida pela Sede Apostólica durante os trâmites da beatificação e canonização".