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Opinião: adversários de Trump estão à espera de seus erros grandes

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O presidente norte-americano, Donald Trump, não planeja despedir o procurador especial em "assunto russo", de acordo com mídias. O especialista Anatoly Petrenko, em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, frisou que Trump pode vir a receber a culpa por qualquer que seja a decisão.

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que não tem intenção de despedir o procurador especial Robert Mueller, encarregado de investigar a suposta interferência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA e possível ligação entre Moscou e a campanha eleitoral de Trump.

Quanto à demissão do procurador, Trump declarou que não planeja demiti-lo.

No sábado, advogados de Trump acusaram a equipe de Mueller de ter recebido informações da administração de Trump de forma ilegal, o que é negado por Mueller.

Aliados políticos de Trump assinalam a parcialidade da investigação de Mueller. Alguns republicanos no Congresso e advogados de Trump propuseram nomear o segundo procurador especial para investigar a atividade de Mueller e conflitos de interesse potenciais.

O presidente criticou repetidamente Mueller, referindo-se à sua atividade como desperdício de tempo e de dinheiro.

Em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista da Academia de Gestão Social, Anatoly Petrenko, opinou que a situação ao redor do procurador pode ser usada pelos adversários de Trump.

"É mais um jogo dos que não gostam de Donald Trump. Tentam colocar o presidente em circunstâncias para que tome decisões vantajosas para eles e errôneas para Trump, pois é importantíssimo que ele erre."

Petrenko ressaltou que a falha em relação ao procurador poderia dar forças às ideias de impeachment do presidente dos EUA. Ele acredita que estejam provocando Trump para que dê um passo falso. "Vale destacar que o erro pode equivaler tanto a demissão do procurador como a não demissão do mesmo."

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