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Guia para construção de bomba usada em atentado de Nova Iorque ainda estão on-line

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As empresas de tecnologia têm feito esforços para detectar e remover conteúdo extremista. No entanto, há uma série de guias e manuais de terroristas que permanecem on-line, de acordo com a mídia britânica.

Guias de terroristas que mostram como construir um dispositivo explosivo caseiro podem ser facilmente encontrados através do Google, informou The Independent, acrescentando que o material extremista ainda estava disponível através de resultados de pesquisa mais de 48 horas depois de o buscador ter sido alertado.

De acordo com a reportagem, o material mostra como fazer o mesmo tipo de bomba usada no ataque do metrô de Nova York na semana passada. Os investigadores disseram que o suspeito de 27 anos, Akayed Ullah, usou instruções encontradas on-line para montar uma bomba com itens domésticos disponíveis, como baterias e parafusos.

Os componentes são características das instruções de fabricação de bombas originalmente usadas pela Al-Qaeda.

"O guia mais notório, que o Independent escolheu não nomear, pode ser encontrado na íntegra através de um site de notícias desaparecido, realizando uma pesquisa simples do Google", diz o artigo, acrescentando que este documento é apenas um dos inúmeros manuais para explosivos que pode ser encontrado através do Google.

O Daesh (autodenominado Estado Islâmico) também emitiu seu próprio guia de fabricação de bombas, observou o jornal.

Em um teste realizado pelo The Independent, uma busca genérica relacionada a explosivos não produziu um link para um texto, mas resultou em uma pesquisa relacionada ao manual do grupo terrorista que permanece on-line.

O jornal ressaltou que a remoção de material extremista publicado on-line continua a ser difícil apesar dos esforços de gigantes tecnológicos como Facebook, Twitter, Microsoft e YouTube para elimá-lo.

"Retiramos prontamente o conteúdo do terrorismo que nos é comunicado, em conformidade com a lei do Reino Unido, mas somos cuidadosos quando as páginas da Web em questão são produzidas por jornalistas, acadêmicos e defensores antiterroristas e legalmente denunciam ou catalogam atos de terrorismo", o porta-voz do Google disse ao jornal.