O presidente norte-americano, Donald Trump, declarou que seu país está à beira de um milagre econômico.
De acordo com o chefe da Casa Branca, se o Congresso enviar até o Natal (25 de dezembro) o projeto de lei quanto à reforma fiscal para sua consideração, os norte-americanos "vão ver impostos mais baixos e maiores lucros já a partir de fevereiro".
"Estamos à beira do novo milagre econômico", disse ele.
Segundo o presidente, o crescimento da economia norte-americana corresponde a 3% e se não fossem os furacões, poderia ter atingido 4%. "Dois anos atrás, assim que iniciei campanha eleitoral, este número era impensável. E ele continuará crescendo. Nós criamos 2,2 milhões de vagas de emprego durante as eleições. A taxa de desemprego se encontra no nível mais baixo em 17 anos", acrescentou o presidente.
De acordo com ele, as pessoas contra o projeto de lei em questão afirmam que ele seria vantajoso para os ricos, mas "eles nem viram ainda o projeto de lei final". Trump reforça que o projeto de lei é feito para os norte-americanos "com salário médio e para as empresas que vão abrir vagas de emprego".
Atualmente, a Câmara de Representantes norte-americana está concluindo a discussão sobre a reforma fiscal proposta pelos republicanos. O projeto de lei foi aprovado pelo Senado no começo de dezembro.
O presidente deve vir a assinar o projeto de lei na semana que vem.
A lei prevê flexibilização da carga tributária para as empresas, reduzindo o imposto de renda corporativo para 20% dos atuais 35%, que, de acordo com republicanos, aumentará a concorrência da economia e trará de volta trilhões de dólares de empresas norte-americanas no exterior.
O projeto de lei também prevê redução de impostos para pessoas físicas, no entanto, para alguns americanos, principalmente da classe média, os pagamentos podem aumentar devido à eliminação de "lacunas" na legislação e à redução do montante total das deduções fiscais.
A execução da reforma fiscal a favor da classe média e o aumento das vagas de emprego para a população foram expressos por Trump durante campanha eleitoral.